Certamente que todas nos já ouvimos esta pergunta:
Qual é o teu tipo de homem?
E todas nos já nos justificamos, com ele não faz o meu género.
Ou seja, todas nos temos aquilo ao qual chamamos o homem ideal, aquele homem que na nossa cabecinha seria o nosso príncipe encantado, e nos faria mulher mais feliz de todo um universo.
Umas gostam deles loiros, outros morenos, musculados, inteligentes, divertidos, carinhosos. Umas dão valor aos trabalhadores, aos que estão sempre disponíveis, enfim um sem numero de qualidades que vão variando de mulher para mulher, e que fariam as nossas delicias.
Mas afinal o que é isto de ideal de homem!
Será que todas nós estamos com o nosso príncipe encantado?
E mais importante, será que na altura de escolhermos quem queríamos para estar ao nosso lado, fomos ao encontro do nosso género? ou daquilo que queríamos da vida? ou, o que nos traria mais comodidade?
A verdade é que quando nos fazem estas perguntas nem sempre respondemos com sinceridade, nem mesmo connosco somos sinceras.
Claro que não estou a falar de todas mas sim da grande maioria...
E também afinal de contas o que é que importa mesmo na altura da nossa escolha.
Será que teríamos feito a mesma escolha que fizemos, se nos tivessem pedido para escolher quando éramos ainda umas meninas.
Hum não me parece.
Ora vamos lá por partes...
Se tivéssemos a cabeça de uma menina com menos de dez anos, .
Quem seria o nosso ideal...
Bem um príncipe digo eu, viria num cavalo branco, com uma espada, cabelinho louro, olhos claros
e pronto para nos salvar de todas as "bruxas más" e nós seriamos tratadas como verdadeiras
princesas...usaríamos vestidos de gala, dançaríamos dia e de noite, teríamos alguns filhos e claro seriamos felizes para sempre.
Agora quando chegamos à idade de teenager, já mudam um bocadinho as coisas.
Os príncipes com cara de anjinhos, deixam de ter piada!
Agora gostamos é dos Bad Boys, do rapaz popular da escola que todas sabemos vai partir o nosso
coração..
O nosso ideal provavelmente, usará roupas fixes e na moda, tem uma mota, não tem medo aos
professores e, é reguila...
Algumas de nós ainda vamos sonhado mmais alto, e o nosso ideal é aquele ator lindo de Hollywood, no meu
caso o Leonardo Dicaprio.
Lá vamos crescendo um bocado, e antes de entrarmos na faculdade o nosso ideal lá se vai
transformando..
Iludidas pela televisão, e pelas revistas...começamos a sonhar com um jogador de futebol ou por alguém famoso, para que possamos assim aparecer nas revistas cor de rosa e ganhar alguma popularidade.
Lá vamos crescendo e nos nossos vinte e poucos, vamos ganhando alguma experiencia, tomando consciência que os contos de fada, bem existem, mas os lugares para quem os vive são poucos.
Futebolistas e atores famosos, também não há muitos.
Por isso, há que por os pés no chão, e então acabamos por modificar o nosso ideal.
Já começamos a querer alguém honesto, trabalhador, simpático, se possível bem de vida, carinhoso e que não seja muito bonitinho.
A maior parte de nós, fica por ai, acabamos por casar ou juntar aos 30.
Mesmo assim algumas de nós acabam por seguir este percurso de encontrar o nosso príncipe, algumas por que tiveram azar, outras porque queriam continuar a divertir-se, ou simplesmente porque querem procurar melhor.
Mas ai a grande maioria vai baixando o numero de qualidades do seu príncipe, já só se exige alguém que seja trabalhador, bem humorado, carinhoso e se possível que ainda tenha cabelo e não seja muito barrigudo.
E para finalizar temos as mulheres de mais idade, que com toda a sabedoria dizem que amor não é nada daquilo que idealizamos, não tem haver com beleza nem elegância, não e quem nos tira o fôlego, ou nos faz cometer loucuras.
Mas o homem que esta ali, nos altos e baixos.
Que discute, que muitas vezes tem mau feitio mas que esta ali ao lado, ali ate ao final e nos da a mão nos momentos difíceis.
Eu confesso ainda não encontrei o meu príncipe encantado...já poderia estar com alguém, mas decidi procurar melhor.
Quero alguém que me tire o fôlego, que me faça feliz, que tenha o fator x.
Não critico a opção de cada uma, apenas dou um conselho que António Feio deu um dia:
Façam o favor de ser felizes.
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